Introdução

Este blog surgiu da vontade de compartir com estudantes, técnicos e profissionais do laboratório um acervo fotográfico feito a partir de lâminas de esfregaços de sangue periférico de casos de leucemias agudas. exigência da apresentação de  um produto para a obtenção do título de mestre no Mestrado Profissional em Ensino de Ciências da Saúde e do Ambiente, pelo Centro Universitário Anhanguera de Niterói, foi a oportunidade para a concretização deste plano. O blog é parte da dissertação "Laboratório como objeto de estudo: representações sociais e processo de trabalho", sob a orientação da Prof. Dra. Ruth Britto.

Este acervo fotográfico tem um valor inestimável para aqueles que, como eu, são apaixonados pela citologia e buscam, através do trabalho no laboratório, auxiliar o profissional médico na confirmação do diagnóstico pela identificação de uma célula doente. Sua rápida identificação é resultado de treinamento e prática ao longo do tempo e para os mais inexperientes, deparar-se com uma figura que foge aos padrões de normalidade é sempre um momento de tensão.

O uso de imagens obtidas através da tecnologia digital em atividades didáticas tornou-se bastante difundido e com os recursos da tecnologia da informação, podemos destacar os aspectos mais importantes do objeto em estudo, de forma didática. Destacar a imagem é proposital, já que um grande número de artigos e pesquisas sobre testes mais complexos para o diagnóstico, estão disponíveis na internet.

O aprendizado em uma área como a citologia resulta de um processo que envolve percepção visual, atenção, memória e linguagem, permitindo a conexão entre o conhecimento teórico e a prática. O treinamento envolve a atenção na busca de detalhes essenciais de, por exemplo, uma célula ou um conjunto de células, sua percepção e distinção em comparação com outras conhecidas previamente (memória), e sua associação a uma descrição através de um código já estabelecido para tal (linguagem descritiva como por exemplo a palavra frouxa para descrever a cromatina nuclear).Por esse motivo, reuni um número grande de fotografias tentando mostrar variações de tamanho, granulação, textura da cromatina nuclear, presença ou não de nucléolos e inclusões citoplasmáticas que são úteis na formação do "conceito"  ou imagem mental de uma célula blástica.
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